Bem, pra começar queria esclarecer que tenho um outro blog. Este essencialmente sobre cinema. O QUE RESENHA (nome do blog) começou como um espaço que eu detinha com o intuido de publicar resenhas (ohhhh) sobre filmes que eu assistia. Porém, com o passar do tempo só isso não mais me satisfazia. Não que não fosse importante (ou que não seja), mas o que eu necessitava era me expressar de outras maneiras e, principalmente, a respeito de outros assuntos. Desta forma, o QUE RESENHA ficou, infelizmente, sem ser atualizado desde setembro do ano passado. Não pretendo retomá-lo no momento, mas sim me concentrar neste novo blog a discutir sobre cinema. Mas não só cinema. Esta minha nova empreitada é mais pessoal, quero discutir música, literatura (quero postar até uns pequenos contos que tenho na minha cabeça... um dia), televisão, política (um pouco, apenas), humanidade, ou seja, tudo aquilo que minha mente sentir necessidade de expressar através de palavras (sem esquecer do cinema, quero frisar bem).
O primeiro passo foi 'pessoalizar' (neologismo tosco esse) o blog. QUE RESENHA era um ambiente genérico. Para criar um espaço mais pessoal, nada melhor que através do meu próprio nome. Sendo assim, criei o espaço TÉO SANTOS. 'Pessoalizando" (neologismo...) dessa forma, o foco do blog se abre e pode-se ser publicado com maior naturalidade uma maior gama de assuntos sobre óbvia opinião de quem os escreve, ou seja, de Téo Santos.
Finalizando essa pequena introdução irei abrir o post com um comentário a respeito de dois filmes aos quais assisti recentemente (ontem e hoje para ser mais exato): Meu Nome Não é Johnny e Obrigado por Fumar.
O primeiro, produção nacional estrelada por Selton Mello (melhor ator nacional do momento, na minha opinião) é um retrato perfeito do momento que o cinema brasileiro vive: bem-feito, com conteúdo e, principalmente, como bom entretenimento. Bem, vamos ao filme. Baseado num caso verídico, retrata a vida de João Estrela, garoto de classe média do Rio de Janeiro que se envolve com drogas na adolescencia e que aos poucos começa também a traficar. Só que existe um porém, que é um dos pontos altos da discussão do filme, João não lida com armas, não emprega ninguém, ou seja, não existe o crime organizado por trás de tudo. Tudo acontece de maneira simples: ele compra o produto e revende à outras pessoas (sendo ele mesmo um dos próprios consumidores) . Simples assim. O filme retrata desde a ascenção do seu 'negócio' até a prisão e o drama pelo qual passa sua família. Hoje João Estrela está livre e recuperado (palavra esquisita e dúbia demais para mim) e trabalha como músico e produtor musical.
Um ótimo filme, que aponta detalhes sobre a desestruturação familiar e política/social do Brasil. Mas também um ótimo filme que conscientiza e, principalmente, diverte. Meu Nome Não é Johnny ainda se encontra em cartaz nos cinemas.
Obrigado por Fumar é o outro filme que recomendo. Nele um lobbista (para ou bem ou para o mal, um perfeito Relações Públicas para mim) das indústrias de tabaco detém a missão (im)possível de defender com 'unhas e dentes' o cigarro e seu consumo. Com argumentos que deixariam qualquer promotor com décadas de experiência envergonhado, o personagem vivido pelo competente Aaron Eckhart destila em talk shows, coletivas, a um senador e a uma jornalista diversas pérolas e tiradas acerca do NÃO malefício do tabaco no usuário e, mesmo com estatísticas comprovadas de que milhares de pessoas morrem por ano devido a doenças causadas por sua ingestão, ele desconstroi tais informações de maneira ímpar. Seria injusto contar muito mais acerca do enrredo brilhante dessa comédia inteligentíssima dirigida pelo novato Jason Reitman, mas é certo que a crítica contra os conglomerados do tabaco, do álcool, bélico, petróleo, nuclear, etc. não sairão ilesos à críticas por nós (consumidores natos de seus produtos) após assistir ao filme.
Ah... Obrigado por Fumar também diverte pra caramba! Entretenimento dos bons (fazem pensar também)!
Mais informações:
www.meunomenaoejohnnyfilme.com.br/
www2.foxsearchlight.com/thankyouforsmoking/
O primeiro passo foi 'pessoalizar' (neologismo tosco esse) o blog. QUE RESENHA era um ambiente genérico. Para criar um espaço mais pessoal, nada melhor que através do meu próprio nome. Sendo assim, criei o espaço TÉO SANTOS. 'Pessoalizando" (neologismo...) dessa forma, o foco do blog se abre e pode-se ser publicado com maior naturalidade uma maior gama de assuntos sobre óbvia opinião de quem os escreve, ou seja, de Téo Santos.
Finalizando essa pequena introdução irei abrir o post com um comentário a respeito de dois filmes aos quais assisti recentemente (ontem e hoje para ser mais exato): Meu Nome Não é Johnny e Obrigado por Fumar.
O primeiro, produção nacional estrelada por Selton Mello (melhor ator nacional do momento, na minha opinião) é um retrato perfeito do momento que o cinema brasileiro vive: bem-feito, com conteúdo e, principalmente, como bom entretenimento. Bem, vamos ao filme. Baseado num caso verídico, retrata a vida de João Estrela, garoto de classe média do Rio de Janeiro que se envolve com drogas na adolescencia e que aos poucos começa também a traficar. Só que existe um porém, que é um dos pontos altos da discussão do filme, João não lida com armas, não emprega ninguém, ou seja, não existe o crime organizado por trás de tudo. Tudo acontece de maneira simples: ele compra o produto e revende à outras pessoas (sendo ele mesmo um dos próprios consumidores) . Simples assim. O filme retrata desde a ascenção do seu 'negócio' até a prisão e o drama pelo qual passa sua família. Hoje João Estrela está livre e recuperado (palavra esquisita e dúbia demais para mim) e trabalha como músico e produtor musical.Um ótimo filme, que aponta detalhes sobre a desestruturação familiar e política/social do Brasil. Mas também um ótimo filme que conscientiza e, principalmente, diverte. Meu Nome Não é Johnny ainda se encontra em cartaz nos cinemas.
Obrigado por Fumar é o outro filme que recomendo. Nele um lobbista (para ou bem ou para o mal, um perfeito Relações Públicas para mim) das indústrias de tabaco detém a missão (im)possível de defender com 'unhas e dentes' o cigarro e seu consumo. Com argumentos que deixariam qualquer promotor com décadas de experiência envergonhado, o personagem vivido pelo competente Aaron Eckhart destila em talk shows, coletivas, a um senador e a uma jornalista diversas pérolas e tiradas acerca do NÃO malefício do tabaco no usuário e, mesmo com estatísticas comprovadas de que milhares de pessoas morrem por ano devido a doenças causadas por sua ingestão, ele desconstroi tais informações de maneira ímpar. Seria injusto contar muito mais acerca do enrredo brilhante dessa comédia inteligentíssima dirigida pelo novato Jason Reitman, mas é certo que a crítica contra os conglomerados do tabaco, do álcool, bélico, petróleo, nuclear, etc. não sairão ilesos à críticas por nós (consumidores natos de seus produtos) após assistir ao filme.Ah... Obrigado por Fumar também diverte pra caramba! Entretenimento dos bons (fazem pensar também)!
Mais informações:
www.meunomenaoejohnnyfilme.com.br/
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